Questão 1 - O que os estudantes de Administração (e demais cursos noturnos) podem esperar de Vossa Senhoria, caso seja eleito ?
Chapa 01 – Reage UEFS (Chico e Socorro) - Entendemos que os cursos noturnos deverão ser aproximados da Administração Superior, por meio de medidas como:
- disponibilização da infraestrutura administrativa da UEFS para o horário da noite. Como a quantidade de cursos noturnos é inferior à de cursos diurnos, pretende-se definir um cronograma de trabalho dos diversos setores, incluindo Pró-Reitorias e Reitoria;
- buscar, junto à Prefeitura Municipal de Feira de Santana, maior quantidade de linhas de ônibus para a UEFS em todos os turnos, e maior disponibilidade de horários;
- melhorar o sistema de iluminação do campus, muitas áreas são muito escuras;
- implementar programa de acompanhamento e avaliação do desempenho docente, respeitando e valorizando os diferentes perfis e aptidões;
- estimular parcerias, para o desenvolvimento de atividades que integrem o ensino da graduação e ações extensionistas.
Chapa 02 – Mais UEFS (Zé Carlos e Genival) – Em primeiro lugar, reafirmamos o compromisso com a democracia, a transparência, a autonomia, o diálogo com a sociedade e qualidade da produção acadêmica. Em relação aos cursos noturnos queremos dar as mesmas condições de funcionamento dos demais cursos. Por isso, com a nomeação de novos servidores técnicos em fevereiro passado, alocamos pessoal para o atendimento noturno na Divisão de Assuntos Acadêmicos, na Unidade de Infraestrutura, na Assessoria de Informática e na Pró-reitoria de Graduação. Na área acadêmica, ampliaremos a articulação das pró-reitorias com o DCIS e os colegiados para inserir docentes e discentes em projetos de pesquisa e extensão, bem como em estágios. Esse trabalho já tem dado resultados no curso de direito, com a adesão mais efetiva dos professores. É preciso que os professores dos outros cursos respondam a esse chamado. Outras melhorias que objetivamos dizem respeito a uma política de inclusão para portadores de necessidades especiais.
Questão 2 - O que será feito, caso eleito, pela infra-estrutura física que serve aos curso noturnos ?
Chapa 02 – Mais UEFS (Zé Carlos e Genival) - A melhoria da infraestrutura deve ser pensada tanto para cursos noturnos como para o diurno. Na melhoria das salas de aula já avançamos com a aquisição de novo mobiliário e com a instalação de recursos multimídia. Há pontos identificados que precisam melhorar. Por exemplo, buscaremos reformar as cantinas para que tenham mais conforto e ambiente climatizado e melhoria do serviço em geral. Iniciaremos um diálogo com a prefeitura municipal para a melhoria do serviço de transporte urbano que atende à Uefs. Temos um projeto para ampliar o espaço físico da Biblioteca Central e outro para a ampliação do Restaurante Universitário. Outra área em que pretendemos concentrar esforços é a de informática, dotando os laboratórios de informática dos cursos noturnos de equipamentos com configurações sempre atualizadas. Nem sempre a Administração Superior identifica todas as carências de infraestrutura, mas se os departamentos, os colegiados ou os próprios estudantes tiverem qualquer reivindicação nesse sentido, pautaremos prontamente o atendimento.
Chapa 01 – Reage UEFS (Chico e Socorro)- Sabemos dos diversos problemas com a infraestrutura que afetam os cursos noturnos. É inconcebível que um semestre inicie sem salas de aula definidas para as disciplinas. Resolveremos esses e outros problemas Inicialmente, será realizada uma avaliação dos espaços disponíveis que existem e, posteriormente, será proposta uma reorganização e adaptação dos mesmos. Caso seja necessária a construção de novos espaços, serão priorizados recursos dentro do orçamento da universidade, procurando ampliar a captação de mais recursos, mediante o diálogo respeitoso com o governo do Estado da Bahia e, paralelamente, buscando parcerias público-privadas.
Questão 3 - Muitos estudantes de Administração, e dos demais cursos do DCIS, se queixam das dificuldades para contato / inserção no mercado de trabalho. Qual vossa opinião a respeito do tema ?
Chapa 01 – Reage UEFS (Chico e Socorro) - Entendemos que a parceria público-privada promove a interação entre estudantes de graduação e mercado de trabalho, abrindo um canal para a inserção de estagiários e do recém-graduado. Essa parceria poderá ser feita, através de convênios que incluem projetos de extensão e/ou projetos de pesquisa, envolvendo professores, alunos e servidores técnicos. Além disto, essas parcerias promovem o desenvolvimento de atividades, que poderão se configurar como temas para o trabalho de conclusão de curso, para iniciação científica e pós-graduação. É preciso lembrar que esse tipo de parceria precisa partir dos docentes e que estes serão os responsáveis diretos pela condução dos projetos e coordenação da equipe de trabalho.
Chapa 02 – Mais UEFS (Zé Carlos e Genival) - O Brasil vive um bom momento na economia, com ampliação da demanda por profissionais em vários setores, inclusive administração. Uma forma de aproximar nossos estudantes do mercado de trabalho é através da intermediação de estágios. A Unidade de Organização e Desenvolvimento Comunitário (Undec) tem um programa de intermediação de estágio. Em 2007, tínhamos parceria com sete agentes de estágios e hoje são 14 (Proe Estágios, Cide Estágios, CIEE, IEL, Nide Estágios, ABRH Estágios, Progredir Estágios, EIB Estágios, Acto Estágios, Foco Estágios, Ação Arm Estágios, Anima, ABAMES, Instituto Capacitare). Através desses agentes encaminhamos para estágios em empresas, por ano, centenas de alunos que procuram a Undec. Acreditamos que a inserção de alunos em estágios é a primeira porta para ingressar no mercado de trabalho, às vezes na mesma empresa do estágio, mas se isso não acontecer ao menos o aluno terá um acúmulo de experiência.
Questão 4 - Uma questão que levantou polêmica nos conselhos universitários (Conselhos Superiores e Conselho Departamental) foi a implementação de controles para as atividades docentes . O que Vossa Senhoria pensa a respeito e como tratará o tema ?
Chapa 02 – Mais UEFS (Zé Carlos e Genival) - A lei 8.352/2002 diz que são três os regimes de trabalho dos docentes das universidades estaduais da Bahia: 20 (vinte) e 40 (quarenta) horas semanais e dedicação exclusiva. Aos docentes em regime de 20 horas deve ser atribuída a carga horária mínima de 08 e máxima de 10 horas-aula semanais. Para os regimes de 40 horas e dedicação exclusiva será atribuída a carga horária mínima de 12 horas e máxima de 16 horas-aula semanais. Os docentes em regime de dedicação exclusiva poderão ter o mínimo de 08 horas-aula, se comprovarem a realização de trabalhos de pesquisa ou extensão. Só que muitos professores não tem assumido encargos docentes de aulas semanais como diz a lei, em muitos casos os encargos estão abaixo do mínimo previsto e o professor nem faz pesquisa ou extensão. O que o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão fez foi regulamentar o cumprimento do que diz a lei. Porque isso deveria ser polêmico? Para nós, o cumprimento dos encargos significa seriedade na administração pública e é apenas isso que queremos.
Chapa 01 – Reage UEFS (Chico e Socorro) - Na nossa proposta, no item GRADUAÇÃO, está previsto implementar um programa de acompanhamento e avaliação do desempenho docente, porque entendemos que devemos cumprir bem o nosso papel dentro da instituição. Precisamos garantir o ensino de qualidade. A forma de acompanhamento e avaliação precisará ser discutida nos Departamentos, mas pensamos que a avaliação do RIT (relatório individual de trabalho) é muito mais eficiente e gera menos documentos, do que a forma como vem sendo realizada, com PIT e RIT. O RIT reflete o que de fato foi desenvolvido pelo professor no semestre. Em função do RIT e da carga horária de cada docente, e baseado nas leis e Resoluções existentes, será possível fazer um diagnóstico da situação de cada departamento, para então buscarmos realizar os ajustes. Para essa avaliação, o docente deverá ser questionado e estimulado a adequar sua carga horária. A UEFS precisa realizar a avaliação e os devidos ajustes, para garantir a sua autonomia.
Questão 5 - Se eleito, quais serão as ações de Vossa Senhoria para dinamizar a pós-graduação (Lato e Stricto Sensu) no DCIS e na área de Administração ?
Chapa 01 – Reage UEFS (Chico e Socorro) - As áreas prioritárias para os cursos de pós-graduação precisarão ser discutidas e definidas pelo DCIS. Além disto, é preciso que os docentes estejam conscientes quanto às responsabilidades referentes à condução desses cursos. É preciso que a reitoria da UEFS reconheça a necessidade de valorização das coordenações dos cursos, buscando funções para o cargo. A carga horária do professor que dá aula nos cursos de pós-graduação é contabilizada e isto contribui para o atendimento ao estabelecido na Resolução Consepe, no que se refere à carga horária dos docentes. Para a pós-graduação stricto sensu, será preciso garantir o atendimento aos critérios da CAPES, sendo que um deles refere-se à publicação por parte dos docentes e consolidação de linhas de pesquisas. Existe a possibilidade de oferta de Mestrado Acadêmico e, também, de Mestrado Profissional. O papel do gestor, por intermédio da PPPG, é o de estimular e apoiar a implantação desses cursos, garantindo a infraestrutura.
Chapa 02 – Mais UEFS (Zé Carlos e Genival) - A pós-graduação Lato Sensu não exige um corpo docente com alta titulação nem produção científica pelos critérios rígidos da CAPES. Logo, a criação de cursos é muito mais fácil e só depende das áreas de conhecimento e do departamento viabilizar os projetos dos cursos. Já a pós-graduação Stricto Sensu requer um corpo docente com doutores que tenham produção científica dentro dos critérios da CAPES, sendo que o DCIS ainda não alcançou esse patamar, o que inviabiliza cursos de mestrado e doutorado. O que fazer? Tomando como exemplo área de Administração, dentro do Plano de Capacitação Docente (2012-2021), identificaremos campos de conhecimento com mais condições de ter linhas de pesquisa fortes. Digamos que Teoria das Organizações seja um campo com maior potencial. Induziremos e apoiaremos a formação de doutores nessa área, após a titulação daremos condições para a continuidade da produção científica, e assim estarão criadas as condições para o DCIS ter um mestrado. O mesmo vale para as áreas de Direito, Ciências Contábeis e Economia. Isso só acontecerá com planejamento
Questão 6 - Em relação ao item “condições de trabalho”, o que os professores do curso de Administração (e demais cursos noturnos) podem esperar de Vossa Senhoria, caso eleito ?
Chapa 02 – Mais UEFS (Zé Carlos e Genival) - A UEFS já dá boas condições de trabalho aos seus docentes. Eles tem apoio garantido com passagens e diárias para congressos uma vez por ano, desde que tenham projeto de pesquisa ou atuem na pós-graduação Stricto Sensu. A UEFS também financia com recursos próprios, através de edital interno, projetos de pesquisa e extensão. E a compra de equipamentos para laboratório também é garantida no Orçamento Participativo. Muitas universidades federais não oferecem esses incentivos no âmbito da pesquisa e da extensão. Na graduação, apoiamos viagens de campo, pagamos o ônibus e diária, basta o professor requisitar e com isso os alunos podem visitar uma empresa (Administração, Economia e Contábeis) ou um tribunal (Direito). Temos serviço de reprografia para textos, acervo bibliográfico crescente e agora estamos investindo em recursos multimídia em todos os PAT’s. Ou seja, são boas condições para o trabalho acadêmico. No caso do DCIS, há algumas deficiências pontuais a sanar, como espaço físico em gabinetes e maior oferta de recursos de informática. E buscaremos resolver isso junto com o departamento.
Chapa 01 – Reage UEFS (Chico e Socorro) - Será necessário levantar as necessidades dos cursos, como quantidade de salas para os docentes, condições das salas de aula, quantidade de funcionários para atender às demandas do DCIS, horário de funcionamento do Departamento e demais setores da UEFS, para então promover uma completa reestruturação física e dos processos de gestão departamental. O DCIS é um dos únicos departamentos da UEFS que não possui um prédio próprio e isso prejudica muito as atividades acadêmicas. Se houvesse um prédio próprio, o DCIS poderia concentrar seus laboratórios, núcleos de pesquisa, espaço para produção de conhecimento, gabinetes para professores, salas para a graduação e pós-graduação, além de espaço para Empresas Juniores e Incubadora de Empresas. Professores e estudantes não encontram as condições estruturais e de conforto para o desenvolvimento de suas atividades. Trabalharemos para dar ótimas condições de trabalho aos professores do DCIS e de toda a UEFS .
Questão 7 - Caso obtenha sucesso no processo eleitoral, o que Vossa Senhoria pretende fazer em relação ao item “qualificação dos professores do DCIS” ?
Chapa 01 – Reage UEFS (Chico e Socorro) - Pretende-se implementar Programa de Capacitação e Titulação Acadêmica de Docentes, no qual será possível a mediante convênio com outras instituições para o desenvolvimento de pós-graduação interinstitucional
Chapa 02 – Mais UEFS (Zé Carlos e Genival) - Em 2001, a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação elaborou um Plano de Capacitação Docente para o decênio 2001-2010, que visava induzir a elevação do número de docentes mestres e doutores em todos os departamentos, incluindo o DCIS. Os frutos desse plano deveriam estar sendo colhidos agora, dez anos depois. O DCIS poderia ter mais doutores hoje. Acontece que em 2003 esse plano foi abandonado sem nenhuma explicação, e deixou um vácuo na política de capacitação docente. Alguns departamentos mantiveram de alguma forma a capacitação dos docentes (geralmente desconectada das ações de pesquisa e pós-graduação) e outros não. Se formos eleitos retomaremos a elaboração de um Plano de Capacitação Docente (2012-2021), com a participação democrática das áreas de conhecimento, dos departamentos, da ADUFS e das pró-reitorias. Planejaremos a formação de mais professores doutores, mas articulada com metas de criação de novos mestrados e doutorados onde esses doutores estarão inseridos. O DCIS certamente se beneficiará disso e os alunos dos cursos noturnos também.
Questão 8 - Como será sua gestão em relação aos funcionários (técnicos-administrativos) da UEFS ? Há alguma ação específica em relação aos que trabalham nos cursos noturnos ?
Chapa 02 – Mais UEFS (Zé Carlos e Genival) - Queremos construir uma política de gestão de recursos humanos que valorize fortemente nossos servidores. Essa ação já está em curso dentro de um programa de melhoria da gestão iniciado em 2009. Vamos intensificar os trabalhos para incluir os servidores nessa discussão, pois a contribuição deles será fundamental. Essa política de gestão de recursos humanos deverá focar na capacitação dos servidores para a melhoria do trabalho, com mais eficiência e menos estresse, através de um plano de cursos com uma carga horária substancial que contribuirá também para a futura progressão na carreira. Para se ter uma idéia, foi graças ao Programa de Inclusão Digital, com vários cursos de informática ministrados pelo SENAI, que muitos de nossos servidores tiveram um enquadramento mais satisfatório. Outros que não fizeram os cursos não tiveram enquadramento tão satisfatório. Ou seja, capacitação é a chave para uma política de recursos humanos que traga benefícios para a instituição e para os servidores. Nesse contexto geral, os servidores técnicos dos cursos noturnos também serão beneficiados
Chapa 01 – Reage UEFS (Chico e Socorro) - Os servidores vinculados aos cursos noturnos ficam muito isolados, é importante trazê-los ao convívio dos demais funcionários da UEFS, isto talvez ocorra com uma mudança de postura do DCIS no tocante às sua ações serem amplicadas para outros turnos. Para os servidores técnicos-administrativos da UEFS, podemos destacar algumas ações:
- Ampliar os incentivos indiretos, através do Centro de Educação Básica, creche e transporte;
- Apoiar a qualificação acadêmica dos técnicos administrativos da UEFS;
- Apoiar as demandas dos órgãos de classe;
- Estimular a adequação do perfil de cada servidor ao local de trabalho;
- Dar apoio a melhoraria a infraestrutura, fornecendo condições de trabalho;
- Ter a permanência do diálogo respeitoso.
Questão 9 - Como melhorar a pesquisa e a extensão universitária no DCIS e na área de Administração ?
Chapa 01 – Reage UEFS (Chico e Socorro) - Em primeiro lugar, será necessário identificar o perfil dos docentes do DCIS no tocante à pesquisa. São muitas áreas envolvidas, algumas das quais podem interagir entre si, o que poderá render boas ideias para estudos de grupos de professores. Os cursos do DCIS possuem um apelo grande de mercado e seus docentes trazem uma experiência profissional, resultado da atuação no mercado de trabalho. Portanto, acreditamos que o estímulo ao estabelecimento de parcerias irá fomentar o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão, de forma que possam difundir o conhecimento produzido na universidade, propiciar maior qualidade no processo ensino-aprendizagem, interagir e trocar experiências com a comunidade externa, promovendo melhorias na qualidade de vida.
Chapa 02 – Mais UEFS (Zé Carlos e Genival) - A participação e intensidade da inserção de um departamento na pesquisa e na extensão dependem do perfil do corpo docente. São os professores que propõem os projetos. O DCIS tem como peculiaridade ter um corpo docente que em grande parte tem regime de trabalho de 40 horas, tendo outras atividades na iniciativa privada e no setor público. Além do mais, poucos são doutores. Não é o mesmo perfil de outros departamentos da UEFS, que tem muitos professores doutores com dedicação exclusiva e, por isso, tem maior inserção na pesquisa e na extensão. O que a Administração Superior tem feito e continuará a fazer, se formos eleitos, é estimular os professores a elaborar projetos e orientar alunos com bolsas de iniciação científica e de extensão. Hoje temos 5 alunos de direito e 2 de economia com bolsa de extensão. Esse número pode aumentar se houver mais professores propondo projetos. Com o Plano de Capacitação Docente (2012-2021) aumentaremos o número de doutores e, ao mudar o perfil do corpo docente, esperamos que haja um impacto no aumento de projetos de pesquisa e extensão
Questão 10 - O atual orçamento da UEFS é suficiente para executar as ações do seu plano de gestão ? Caso negativo, como buscar o financiamento necessário ?
Chapa 02 – Mais UEFS (Zé Carlos e Genival) - O atual orçamento da UEFS impõe limites ao crescimento da instituição, sobretudo o montante destinado a projetos de obras. Buscaremos junto com as outras universidades estaduais o aumento do orçamento destinado pelo Governo do Estado. Mas também temos aprendido a não depender só do orçamento do Estado para realizar obras. Temos aumentado a captação de recursos junto à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) que permitiram a construção do Muzeu de Zoologia, dos prédios da pós-graduação em Modelagem e em Saúde Coletiva. E com recursos captados da União, de emendas parlamentares, estamos ampliando as residências universitárias e tocando as obras do Auditório Central e do Centro de Convivência. Revertemos um ciclo de queda de receitas com essas captações. Também estamos aplicando o orçamento com mais eficiência, com uma melhor gestão dos contratos de serviços e compras. Nosso orçamento interno é definido pelo processo do Orçamento Participativo, e acreditamos que esse modelo de gestão do orçamento nos permitirá cumprir as ações do nosso programa.
Chapa 01 – Reage UEFS (Chico e Socorro) - Não, embora a UEFS tenha apresentado um superávit no relatório de prestação de contas. Entendemos que deveremos fazer gestão junto ao governo do Estado da Bahia, que é o nosso mantenedor, um aumento dos recursos ora destinados à UEFS. Também entendemos que, paralelamente a esta ação, a UEFS deverá buscar parcerias para executar o nosso plano de gestão no período de quatro anos, da mesma forma que fazem as grandes universidades do país, como USP, UFRJ, UFMG, UnB, dentre outras. Esclarecemos que, ao buscarmos parcerias, a UEFS pode e deverá definir as suas prioridades e seus critérios para aplicação dos recursos, evitando a interferência e a imposição dos seus parceiros.
Questão 11 - Por que os estudantes, professores e funcionários do DCIS e do curso de Administração devem votar em sua chapa ?
Chapa 01 – Reage UEFS (Chico e Socorro) - A experiência desses quase quatro anos da atual gestão, na qual a UEFS não está proporcionalmente disponível para a comunidade dos cursos noturnos, é uma amostra do que poderá se enfrentar por mais igual período.. Porque nesses últimos quatro anos estamos na contra-mão das grandes universidades brasileiras que, dentre outras ações, buscam parcerias público-privadas para alimentar as pesquisas e o ensino de graduação e pós-graduação, desenvolvendo processos e produtos que tenham uma aplicação e solucionem problemas reais. Porque a UEFS precisa recuperar a posição que perdeu no cenário estadual e que levou anos para alcançar: no índice geral de cursos do INEP, passamos a ser a última dentre as quatro universidades estaduais. Porque a chapa ReAGE UEFS propõe restabelecer o diálogo respeitoso entre servidores e administração superior. Porque a UEFS perdeu cerca de 16 doutores produtivos nesses últimos quatro anos e não apresentou qualquer tipo de ação para evitar esta saída vertiginosa.Porque a UEFS tem, nesses últimos quatro anos, confundido “ser justo” com “ser igual”: todos deverão ser igualmente respeitados, mas precisamos ser justos com os setores que apresentam resultados sem, contudo, abandonarmos os demais setores que compõem a UEFS.
Chapa 02 – Mais UEFS (Zé Carlos e Genival) - As pessoas devem votar em nossa chapa se ao conhecer nosso programa e ao avaliar o desempenho da universidade nos últimos quatro anos, compreenderem que existe um projeto, um programa para tornar a universidade mais democrática, aberta a críticas, à liberdade de realização intelectual, aberta à sociedade ou mesmo indo ao encontro da sociedade. Se entenderem que na reitoria hoje existe um reitorado que se legitima pela defesa da autonomia da universidade. Se enxergarem que esse projeto é o melhor para criar na universidade um ambiente que promova ensino, pesquisa e extensão de qualidade, e voltados para as necessidades da nossa sociedade. Se entenderem que a gestão administrativa da universidade, hoje, é eficiente e transparente, dando mais acesso a informações sobre como as decisões são tomadas e como os recursos financeiros da universidade são aplicados. Aprofundaremos nos próximos quatro anos a transparência, através da modernização administrativa com sistemas integrados de gestão e tecnologia da informação e comunicação.
Questão 12 - Por favor, faça suas considerações finais.
Chapa 02 – Mais UEFS (Zé Carlos e Genival) - Em primeiro lugar, gostaríamos de convidar alunos, professores e funcionários para participar de forma esclarecida do processo eleitoral. Leiam os programas das chapas e participem dos debates que estão programados. No nosso caso, como já estamos à frente da gestão desde 2007 temos não só propostas para apresentar, temos realizações a mostrar. Queremos que a comunidade avalie a instituição antes e depois da experiência da gestão Mais UEFS. No caso dos cursos noturnos, um dos nossos desafios é integrar mais esses cursos à pesquisa e à extensão. Por exemplo, vamos propor a inserção de atividades de extensão nos currículos dos cursos, gerando experiências de inserção dos alunos na realidade de comunidades da região. Outro desafio é fazer a universidade funcionar à noite oferecendo serviços e apoio administrativo em condições equivalentes às dos cursos diurnos e já temos ações em curso como citei numa resposta anterior. Finalizando, agradecemos ao Curso de Administração pela oportunidade de divulgar nossa proposta no seu blog.
Chapa 01 – Reage UEFS (Chico e Socorro) - Gostaríamos de dizer que uma universidade não se sustenta com o discurso. É preciso trabalho duro, muito duro e de forma permanente! É preciso não confundir as necessidades de uma universidade com os desejos de um grupo ou sindicato. A instituição é muito maior que o simples desejo de grupos. Tiraremos a UEFS da posição vergonhosa que se encontra e a colocaremos em um patamar de excelência, com cursos de graduação e pós devidamente estruturados, com ações de pesquisa e extensão apoiadas verdadeiramente e com condições ideais para docentes e técnicos-administrativos. Nossos estudantes terão políticas de apoio e permanência verdadeiramente dignas e concisas. Nossa excelência não será referenciada apenas internamente, mas nos âmbitos nacional e internacional. É preciso reagir a esse estado de apatia no qual estamos vivendo!
